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Amazônia Brasileira na COP16 da Biodiversidade

  • Foto do escritor: comunicacao /SECOM
    comunicacao /SECOM
  • 1 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Projetos e iniciativas dos estados para a conservação da biodiversidade foram apresentados em Cali, Colômbia

Entre os dias 21 de outubro e 1º de novembro, ocorreu a COP16 da Biodiversidade, com a participação ativa do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, representado pelo secretário executivo, Marcello Brito, e pelos estados da Amazônia Brasileira, que destacaram seus principais projetos de conservação. 


Sob o slogan “Paz com a Natureza”, a convenção foi pautada pelo Marco Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal, estabelecido na COP15, com o objetivo de alcançar, até 2030, quatro grandes metas e 23 objetivos direcionados para a proteção da biodiversidade.



A participação de Brito, entre os dias 21 e 25 de outubro, incluiu o acompanhamento próximo das negociações e debates. Ele destacou temas relevantes como a ponte entre esta COP e a futura COP30, o desenvolvimento de créditos de biodiversidade e sua integração na economia verde.


“Fiquei animado com o que vi aqui em relação à biodiversidade. O Brasil se destacou, especialmente com os programas United For Forest e Tropical Forest Forever Facilities. O desempenho do nosso país tem um papel importante aqui, e a ponte para a COP30 está pronta, precisamos levar essa experiência para Belém", afirmou Brito.



Todos os estados da Amazônia Legal foram representados. O Acre, por exemplo, contou com uma delegação com representantes do setor ambiental e indígena apresentou suas estratégias para a conservação da biodiversidade, com destaque para o Programa REM Acre, iniciativas de combate ao desmatamento e planos de mitigação da manipulação dos ecossistemas.



Mato Grosso, por sua vez, apresentou o programa de revitalização da maior bacia hidrográfica do mundo, e em conjunto com Rondônia, participaram de discussões sobre Mecanismos de Incentivo à Biodiversidade no Espaço Brasil.



O Pará, que sediará a COP30, abordou a respeito de políticas ambientais, avanços na recuperação florestal, bioeconomia e iniciativas de proteção de áreas verdes. O Maranhão participou de dois painéis importantes, apresentando a contribuição dos estados brasileiros para a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e os avanços no conhecimento e divulgação de espécies ameaçadas.


O Amapá também teve uma forte presença, apresentando casos de sucesso como a Reserva do Iratapuru e outras áreas de conservação que fazem do estado o mais preservado do Brasil, com 73% do território protegido legalmente.


Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da SEMA, reiterou: "Estamos aqui para compartilhar a experiência do Amapá em conciliar desenvolvimento com preservação ambiental. Nosso compromisso com a sustentabilidade é um modelo para o Brasil e o mundo."


Essas participações reforçam o compromisso dos estados da Amazônia Legal com o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade, contribuindo para os objetivos globais e de preparação para a COP30, que será realizada ano que vem em Belém. 

Rafaelle Silva

Jornalista do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal

 
 
 

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