Jogo “Curupira e os Guardiões da Floresta”, desenvolvido em parceria com a Fundação Dom Cabral, é destaque na COP30
- comunicacao /SECOM
- 18 de nov.
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A Green Zone da COP30 foi palco, nesta segunda-feira, 17, de um dos momentos mais marcantes da programação amazônica: o painel “Comunicar, Educar e Jogar”, que apresentou ao público os resultados e a importância do jogo Curupira e os Guardiões da Floresta, uma iniciativa desenvolvida pelo Consórcio da Amazônia Legal, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), para fortalecer a educação climática e valorizar a cultura da região.
Para o professor Paulo Guerra, da Fundação Dom Cabral, o jogo é resultado de um esforço coletivo dedicado e comprometido com a Amazônia: “Esse jogo foi feito com uma grande equipe focada em entregar o melhor para a Amazônia brasileira”, destacou.
O jogo, lançado oficialmente no dia 10 na Green Zone, tem como objetivo aproximar jovens dos temas socioambientais por meio de uma experiência lúdica e interativa. Desde o lançamento, a proposta ganhou grande adesão e mobilizou participantes de diferentes estados, impulsionados pelo desafio lançado pelo Consórcio: quem concluísse todas as fases até esta segunda-feira concorreria a um prêmio de R$ 1.000.

A estudante Ana Cecília foi anunciada como vencedora e recebeu a premiação durante o evento, que também contou com a participação da influenciadora Maria Eloísa. A presença da jovem criadora de conteúdo reforçou o papel das redes sociais e das novas linguagens no engajamento da juventude amazônica e brasileira.
Além do jogo, o painel apresentou o trabalho do projeto Mídia COP, que atua na formação de estudantes para cobrir a conferência e construir narrativas protagonizadas pela juventude, fortalecendo a comunicação climática a partir dos territórios.
“O projeto me trouxe muito conhecimento, e o jogo foi uma experiência muito divertida. Ele traz todas as soluções para os problemas que enfrentamos hoje”, afirmou a estudante Ana Cecília.
O encontro reuniu autoridades, educadores, estudantes e parceiros institucionais, destacando a união entre educação, tecnologia e cultura amazônica como ferramentas estratégicas para sensibilização e mobilização em torno da agenda climática.

“Por que não fazer um jogo do Curupira passando por toda a Amazônia? Para que todos conheçam os desafios e as soluções de cada parte dela”, afirmou Vanessa Duarte, diretora executivo do Consórcio da Amazônia Legal, destacando que a conexão entre educação, tecnologia e cultura amazônica é fundamental para inspirar novas gerações.
Vale ressaltar que o Consórcio da Amazônia Legal realizará a entrega oficial do jogo ao Ministério da Educação após o encerramento da COP, reforçando o compromisso dos estados amazônicos com a educação climática e a disseminação de conteúdos que aproximam os estudantes dos desafios e soluções para a região.
Rafaelle Silva




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