O secretário executivo do Consórcio Amazônia Legal, Marcello Brito, participou, nesta segunda-feira (04), de um painel no pavilhão da Ernst & Young Global Limited dentro da COP28, em Dubai.
O debate, que teve como tema o mercado de créditos de carbono voluntário no mundo, também contou com a participação do gerente geral do banco japonês Mizuho, Shinichi Tsunoda, da conselheira do Integrity Council for Voluntary Carbon Markets, do Reino Unido, Doris Von Honold, de Chris Canavan, CEO da Global Carbon Market Utility, dos EUA, e de Claire Dorrian, líder de finanças sustentáveis da bolsa de valores de Londres.
Durante a conversa, Marcello Brito reforçou a posição do Consórcio dos Estados da Amazônia Legal defendida minutos antes em outro painel, no Hub Amazônia, pelo presidente do Consórcio e governador do Pará, Helder Barbalho. "Os créditos de carbono derivados do setor privado, pertencem ao setor privado. Os créditos dos povos indígenas, aos povos indígenas. Os das populações tradicionais, às populações tradicionais. Os dos estados subnacionais a eles e, da mesma forma, os do governo federal", enfatizou.
O secretário reforçou a premente necessidade da aplicação do sistema de consentimento livre, prévio e informado, segundo as normativas da ONU, das comunidades indígenas e povos tradicionais para o desenvolvimento de qualquer projeto de carbono na Amazônia Legal e que os mesmos estejam 100% alinhados com as normas e leis estaduais e federais.
Os governadores da Amazônia continuarão atentos e alinhados no sentido de colaborar para o desenvolvimento, votação e aprovação de uma lei nacional de carbono que seja justa, adequada e que beneficie, proporcionalmente, a todos os entes envolvido.
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